Lula, Sérgio Cabral e Cesar Maia enviam cartas de garantia a presidente do COI
RIO DE JANEIRO – O Comitê Olímpico Brasileiro – COB oficializou na última sexta-feira, dia 7, a postulação da Cidade do Rio de Janeiro como candidata à sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A documentação enviada ao Comitê Olímpico Internacional foi composta por uma carta de apresentação do Comitê Olímpico Brasileiro, pela carta de inscrição e de garantia assinada pelo Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Cesar Maia, e pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, e por cartas de garantia para a realização dos Jogos assinadas pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral. O prazo determinado pelo COI para a inscrição de candidaturas aos Jogos de 2016 vai até a próxima quinta-feira, dia 13.
Para o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, a garantia dos três níveis de Governo é um diferencial da candidatura do Rio de Janeiro. “É importante registrar desde já o apoio, a participação e a garantia dos três níveis de Governo em torno deste projeto. Essa união dos Governos foi fundamental para o sucesso dos Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos Rio 2007 e será importantíssima para a candidatura do Rio aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016”, afirmou Nuzman.
Pelo calendário do processo de candidatura, até o dia 14 de janeiro de 2008 as cidades deverão apresentar as respostas ao questionário e outras garantias exigidas pelo COI. A partir de janeiro o COI analisará esses documentos e no período de 3 a 5 de junho de 2008, em Atenas, definirá as cidades que se tornarão candidatas oficiais à sede de 2016. A escolha da cidade sede está marcada para o dia 2 de outubro de 2009, em Copenhague, na Dinamarca.
Calendário rumo a 2016:
– 13 de setembro – fim do prazo de inscrição de cidades candidatas
– 14 de janeiro de 2008 – Fim do prazo para que as cidades apresentem respostas ao questionário e outras garantias exigidas pelo COI
– Janeiro a junho de 2008 – COI analisa documentos enviados pelas cidades
– 2 a 5 de junho de 2008 – COI decidirá, em Atenas, as cidades que se tornarão candidatas oficiais a sede de 2016
– 2 de outubro de 2009 – Em Copenhague, na Dinamarca, COI anunciará a escolha da cidade-sede
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Fonte: Da Máquina do Esporte
São Paulo
Mesmo com investimentos que superaram os R$ 3 bilhões e estouraram em oito vezes a previsão inicial, os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro podem ajudar a promover a economia brasileira para o restante do mundo. Essa é a avaliação de Michael Payne, diretor do Comitê Olímpico Internacional (COI) por 21 anos e responsável pela mudança comercial das Olimpíadas.
“A Coréia do Sul, uma das sedes da Copa do Mundo de 2002, é um bom exemplo disso. Nos anos 80, os produtos coreanos eram vistos como cópias baratas. O governo usou a Copa para ajudar a mudar essa imagem. Hoje, o ‘Made in Korea’ é sinônimo de inovação, liderança tecnológica e qualidade”, afirmou Payne, em entrevista à revista “Exame”.
Segundo o especialista, que classificou o Pan do Rio de Janeiro como o “mais bem-sucedido de todos os tempos”, a intenção de o país sediar uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos reforça mais ainda positivamente a imagem do Brasil no exterior.
“A importância desses eventos [Copa do Mundo e Olimpíadas] é mostrar o potencial de um país. Por isso a China está tão empenhada na organização dos Jogos de Pequim, em 2008. Ela quer mostrar durante o evento uma nova imagem para o mundo, a de um país cuja economia se desenvolveu muito nos últimos anos”, explicou Payne, que ainda cita os frutos colhidos por Barcelona, sede das Olimpíadas de 1992:
“Após os Jogos de 1992, a cidade ganhou uma visibilidade enorme, em especial para o turismo”.
Apesar dos elogios aos esforços brasileiros para o Pan e as suas construções, o ex-diretor do COI diz que o país ainda precisa fazer importantes ajustes para vislumbrar a possibilidade de receber outros grandes eventos, especialmente as Olimpíadas de 2016, ambicionadas pelo Rio de Janeiro.
“Está claro que o setor aéreo brasileiro precisa de investimentos, renovação e melhorias. Mas ainda há tempo de resolver esses problemas. O governo precisa de um plano sério para a candidatura da cidade, do mesmo modo que a Espanha fez com a cidade de Barcelona em 1992”, completou o especialista.
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Brasil vence disputa com Turquia para realização da competição, que terá 90 países e 21 modalidades
Fonte: CBF NEWS
O presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMV), brigadeiro Luís Antônio Pinto Machado, esteve na segunda-feira na sede da CBF. O brigadeiro fez uma visita de cortesia e agradecimento ao presidente Ricardo Teixeira pelo apoio dado pela CBF à bem-sucedida candidatura do Brasil, que venceu a disputa com a Turquia para sediar a quinta edição dos Jogos Mundiais Militares que acontecerão no Rio de Janeiro em 2011.
– A CBF é parceira de longa data da CDMV. Fiz questão de agradecer ao presidente Ricardo Teixeira o apoio a nossa candidatura, que foi fundamental na vitória sobre a Turquia, uma forte candidata – disse o brigadeiro.
Os Jogos Mundiais Militares – Rio 2011 terão 21 modalidades esportivas e previsão de participação de aproximadamente 90 países e entre 4.500 e 7.000 atletas militares de várias partes do mundo.
Os Jogos são promovidos de quatro em quatro anos pelo Conselho Internacional do Esporte Militar ( CISM), que reúne 128 países do mundo inteiro e mais de um milhão de atletas militares, e foi reconhecido pela ONU como uma Organização promotora da Paz através do esporte.
Em 2007, em outubro, a competição será realizada na Índia, nas cidades de Hyderabad e Bombain, com 71 países inscritos e 4.571 atletas.
Para a quinta edição, em 2011, em eleição que aconteceu no dia 25 de maio na cidade Ouagadougou, capital de Burkina Faso, durante a Assembléia Anual do CISM, Brasil e Turquia apresentaram suas candidaturas. O Brasil foi representado pela Comissão Desportiva Militar do Brasil – CDMB, órgão encarregado de coordenar os esportes nas Forças Armadas e Auxiliares no país, bem como incentivar a prática esportiva no âmbito militar e que faz parte da estrutura do Ministério da Defesa.
Para conseguir superar a Turquia, que fez um forte investimento na sua candidatura, em curso desde 2003, o brigadeiro Luís Antônio destacou ainda uma série de fatores como fundamentais, como o apoio das autoridades governamentais, como os dos ministros da Defesa e do Esporte, do governador do Rio de Janeiro, do prefeito do Rio de Janeiro e ainda dos comandantes das Forças Armadas.
– O fato de o Rio de Janeiro ser apresentado como sede foi também decisivo, pela grande atração turística que a cidade exerce no mundo. E também a capacidade de organização de eventos esportivos militares, comprovada em mais de 400 campeonatos mundiais realizados no Brasil.
Para a realização dos Jogos Militares em 2011, foi oferecida a utilização da infra-estrutura esportiva dos recentes Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Serão disputadas 21 modalidades esportivas:
1 – Atletismo;
2 – Basquetebol;
3 – Boxe;
4 – Cross Country;
5 – Equitação;
6 – Esgrima;
7 – Futebol;
8 – Futebol de Salão (demonstração);
9 – Handebol
10 – Judô;
11 – Natação;
12 – Orientação;
13 – Pentatlo Aeronáutico;
14 – Pentatlo Militar;
15 – Pentatlo Moderno;
16 – Pentatlo Naval;
17 – Pára-Quedismo;
18 – Tiro;
19 – Triatlo;
20 – Voleibol; e
21 – Voleibol de praia (demonstração).
A primeira versão dos Jogos Mundiais Militares foi realizada em Roma, em 1995, tendo contado com a participação de 4.017 atletas e 93 países; seguiu-se em Zagreb, Croácia, em 1999, com a participação de 6.734 atletas e 82 países participantes; e Catânia, Itália, em 2003, com a participação de 6.000 atletas e 87 países.
O Brigadeiro Luís Antônio Pinto Machado entrega ao presidente Ricardo Teixeira e revista da Assembléia Geral do Conselho Internacional do Esporte Militar, em que o Brasil foi escolhido para sediar os Jogos Mundiais Militares em 2011
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06/08/2007 – 07h30m
Olimpíadas Militares prometem agitar o Rio
Quatro medalhistas brasileiros no Pan devem disputar a competição mundial em 2011
Fabrício Costa
DO GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro
Se o sonho de sediar as Olimpíadas de 2016 é algo distante, o Brasil pode se gabar de estar no caminho certo. Em eleição composta por 75 nações, o país foi escolhido, neste ano, para receber os Jogos Mundiais Militares de 2011, no Rio de Janeiro. Esta que é a principal competição do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), entidade reconhecida pela ONU, FIFA e Cruz Vermelha por promover a paz entre os povos.
Só para se ter uma idéia, as Olimpíadas Militares prometem trazer à Cidade Maravilhosa mais do que o dobro de delegações que disputaram o último Pan-Americano: placar de 90 a 42. Além de abrigar um número grandioso de atletas, estimado em 7 mil, e turistas do mundo inteiro aficionados por esportes, como o pentatlo aeronáutico, a orientação e o pára-quedismo.
– A Turquia fez um investimento pesado para obter o direito de sediar os Jogos Mundiais Militares de 2011. Mas o Brasil foi escolhido, principalmente, pelo legado do Pan 2007. Dos 11 esportes praticados nas outras edições, nós pudemos oferecer um acréscimo de mais oito modalidades. Além de demonstrações do futsal e do vôlei de praia, peculiaridades esportivas brasileiras – garante o presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), brigadeiro do ar Pinto Machado.
Confira os 21 esportes dos Jogos Mundiais Militares do Rio de Janeiro em 2011
Atletismo
Basquete
Boxe
Cross Country
Equitação
Esgrima
Futebol
Futsal (demonstração)
Handebol
Judô
Natação
Orientação
Pentatlo Aeronáutico
Pentatlo Militar
Pentatlo Moderno
Pentatlo Naval
Pára-Quedismo
Tiro
Triatlo
Vôlei
Vôlei de praia (demonstração)
OBS: A vela ainda pode ser incluída na programação.
Medalhistas nacionais de berço militar
Anônimo antes do Pan 2007, o judoca João Gabriel é velho conhecido nas competições militares. Soldado do Exército há 3 anos, o medalhista de prata é tricampeão brasileiro nas disputas entre quartéis. E não só vai disputar os Jogos Mundiais Militares da Índia, em outubro deste ano, como se empolga ao falar do evento de 2011 na sua cidade natal, o Rio de Janeiro.
– As competições militares me dão uma maior experiência em relação aos adversários civis. Além de nos mundiais da categoria, ser comum eu enfrentar judocas campeões europeus e olímpicos. É um trunfo que tenho. Então, até o V Jogos Mundiais Militares de 2011 – afirma o atual segundo melhor do mundo, na categoria meio-pesado, no âmbito militar.
Veja a relação de atletas que disputaram o Pan 2007 e devem competir em 2011
Atleta Força Armada Pan-Americano do Rio de Janeiro:
Tenente Coronel Cardoso – Exército – Bronze no tiro rápido de 25m
Major Júlio – FAB – Prata no tiro esportivo na categoria pistola de ar de 10m
Soldado João Gabriel – Exército – Prata no judô na categoria pesado
Soldado Mário Sabino – PM (SP) – Participou da equipe de judô na categoria meio-pesado
Soldado Armando Negreiros – FAB – Bronze nos 400m livre (natação)
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31/07/2007 – Globo Minas
Rogério Corrêa
Quando voltava para casa, depois da cobertura dos Jogos Pan-americanos, dei de cara com a seguinte cena: um grupo de crianças brincava num campinho de terra, ao lado da estrada. De longe, parecia uma pelada prazerosa, dessas que vemos em qualquer bairro. Ao me aproximar, a surpresa: em vez dos pés, os meninos usavam as mãos para jogar. Meninas também participavam daquilo, que poderia ser definido como um “handebol de várzea”. Tenho quase certeza de que aquela brincadeira foi motivada pelo Pan. E esse, na minha opinião, é o principal legado dos jogos: apresentar ao público as mais diversas modalidades e despertar o desejo da prática.
O esporte faz milagres. Engorda o magro e emagrece o gordo. Ensina valores como solidariedade, determinação e respeito às regras. A competição ensina a ganhar e a perder. E essas lições são carregadas pela vida inteira. Foi assim comigo. É assim com todos que têm o prazer de incluir o esporte na vida.
Vivemos o rescaldo do Pan. Neste momento, é fundamental dar condições para que as crianças possam saciar o desejo de praticar as modalidades apresentadas na grande festa do esporte nas Américas. Escolas, clubes e academias devem aproveitar o clima propício.
Todo mundo sabe: não é preciso muito para jogar futebol – uma bola é o bastante, já que as traves podem ser improvisadas de acordo com a criatividade do freguês. O mesmo raciocínio vale para o handebol, que usa a mesma quadra do futsal. Também não é necessário um equipamento sofisticado para praticar atletismo. Ou o tênis de mesa. No Rio, um projeto levou o badminton à favela. Levou, porque houve vontade.
O balanço esportivo do Pan é positivo. Os jogos emocionaram. Aumentaram a auto-estima do brasileiro – e isso não é pouco em tempos de desconfiança geral. Agora, é preciso aprender com os erros. Fazer um balanço de cada centavo gasto. Convivo há 20 anos com atletas, técnicos e professores de várias modalidades. Sei que o esporte é recheado de brasileiros de valor. Faz a gente acreditar que o país ainda tem muita gente competente, dedicada, brasileiros de boa vontade. O esporte pode ajudar o país. E o país pode ajudar o esporte.
A minha estada no Rio de Janeiro, entre os dias 07 e 28 de julho de 2007, nos XV Jogos Pan-Americanos Rio 2007, mostrou-me que o Brasil pode sim querer promover e realizar uma Copa do Mundo e um Jogos Olímpicos.
O Pan do Rio foi um sucesso! Claro que não podemos dar nota 10 em todos os quesitos, pois houve muitas falhas. Mas no geral podemos anotar uma nota 7,5 para este evento.
Os pontos merecedores de destaques foi o trabalho esforçado dos dirigentes para conseguir realizar o maior e melhor Pan de todos os tempos. A organização e estrutura dos jogos e instalações também foram de dar inveja a muitos americanos e europeus e as acomodações da Vila Pan-americana, que foi considerada umas das melhores construídas para jogos pan-americanos e olímpicos. Já os pontos falhos, foram a distribuição de ingressos, planejamento orçamentário do evento que extrapolou em oito vezes, liberdade exagerada no trabalho dos voluntários, sistema de comunicação que não funcionou perfeitamente em lugares com aglomerações de pessoas e problema de comida, com preços absurdamente altos e em alguns locais com falta.
A torcida brasileira também foi um ponto a ser comentado. Houve elogios e críticas à ela. O calor humano, grande presença de público nos jogos do Brasil e também nos de outros países foram fatores positivos. O Co-Rio, Comitê Organizador dos Jogos, anunciou uma renda de R$ 17 milhões provenientes da venda de ingressos no Pan. Ao todo, 1,3 milhão de pessoas pagaram para assistir à competição. Porém, a torcida brasileira pecou no quesito de vaias. Atletas de outros países em diversos esportes foram vaiados pelo público nacional. Alguns atletas do atletismo chegaram até a pedir silêncio para se concentrar na hora de arrancar para correr. Um absurdo! Fora as vaias para as autoridades brasileiras na abertura e encerramento, que para a imagem do Brasil lá fora, ficou um pouco arranhada. Acredito que isso é da nossa cultura, vinda de esportes mais praticados como o futebol, onde as vaias são muito comuns e até uma forma de motivar os jogadores. Mas acho que não devemos fazer isso em Jogos Pan e Olímpicos. Quem está competindo são todos campeões e vencedores.
No âmbito esportivo, o Brasil encerrou sua participação em terceiro lugar no quadro de medalhas, atingindo a meta de superar o Canadá. Em casa, o Brasil conquistou 161 medalhas – 54 de ouro, 40 de prata e 67 de bronze. Os campeões dos Jogos, mais uma vez, foram os Estados Unidos com 97 medalhas de ouro, 88 de prata e 52 de bronze. Cuba ficou logo depois com 59, 35 e 41, respectivamente, se destacando nos esportes individuais.
O avanço brasileiro nos jogos, tem como um dos fatores o ciclo pan-americano no qual as Confederações dispuseram dos recursos da Lei Piva. Qualificadas como fundamentais para os avanços atingidos pelas modalidades, agora as verbas das loterias serão reforçadas pelo que as Confederações conseguirem acrescentar a partir da Lei de Incentivos Fiscais.
Outro aspecto que gostaria de comentar é em relação ao voluntariado. Por trás de toda a estrutura organizacional do evento, milhares de anônimos atuaram sem remuneração e foram a força de trabalho dos jogos. Os 15 mil voluntários representaram cerca de 90% da força de trabalho atuante e cederam seu trabalho pelo simples prazer de ajudar e participar do momento mais importante da história do esporte brasileiro. “Sem a colaboração dos voluntários seria impossível realizar um evento tão complexo como o RIO 2007”, avalia o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro Carlos Nuzman.
No mundo inteiro, o voluntariado normalmente é a força que move eventos de grande porte, esportivos ou não. Mesmo aqui no Brasil, que alguns ainda exergam o voluntário como pessoas desocupadas, a mobilização dos brasileiros para os Jogos surpreendeu. Foram mais de 80 mil inscritos para participar do processo de seleção.
“Como ainda não temos uma cultura forte de voluntariado no Brasil, o recrutamento realmente superou as expectativas. Gente do país inteiro nos procurou, até mesmo de estados mais distantes como Acre e Rondônia” revela Paula Hernandez, gerente da Força de Trabalho e recrutramento dos voluntários do Pan.
O trabalho voluntário pode ser não-remunerado, mas quem já pratica o voluntariado há algum tempo garante que os ganhos são muitos, como a experiência pessoal e profissional, e as novas amizades. A movimentação social que o RIO 2007 está gerando fez nascer, entre quem trabalha no meio, uma esperança de crescimento na atividade comunitária não-remunerada.
Porém, acho que houve falhas neste setor. Uma das principais foi a forma como alguns voluntários atuaram, principalmente, por não entender o que é ser voluntário. Alguns apenas se inscreveram para retirar seu uniforme e sua credencial e nunca mais apareceu. Acho que da organização a falha foi quando não controlou o limite de funções. Não houve impedimento para fotografias, “tietagens”, e até mesmo outras bagunças. Houve falta de controle e também falta de responsabilidade do voluntário em ser, além de tudo, profissional.
Bom, de qualquer forma, espero que este trabalho possa ser um dos legados dos Jogos Pan-Americanos e não somente o crescimento do investimento no esporte por empresas privadas e estatais. Este Pan, pelo sucesso atingido, poderá ser uma alavanca para o crescimento do país não só neste setor, mas também na sáude, turismo e economia. Todos eles estão ligados de certa forma. Segundo o COI, Comitê Olímpico Internacional, a cada um dólar investido no esporte, se deixa de gastar seis em sáude. É uma informação a ser bastante analisada e pensada.
Fica aqui o meu sentimento de esperança para que o país e as pessoas aproveitem o que os XV Jogos Pan-americanos poderá favorecer a cada um.
Grande Abraço,
Daniel Rodrigues (DANDAN)
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Pessoal,
Hoje é sexta-feira, dia de partir. Foi uma imensurável experiência aqui nos XV Jogos Pan-Americanos Rio 2007. Valeu a pena ter pago e investido o que investi. O que eu passei, viva, foi de grande importãncia para minha carreira profissional, pois conheci muita gente, de todo o Brasil e do Mundo. Gente do Maranhão, do Paraná, do Peru, Argentina, México, Rio, São Paulo, Itália, Cabo Frio, Juiz de Fora, Brasília e tantos outros. Então isso, pode trazer resultado num futuro. Vamos torcer!
Eu realmente Vivi a energia do Pan 2007. A energia que contagiou toda a cidade e país! Agora é acompanhar e analisar tudo que vai acontecer daqui pra frente. Se teremos algum crescimento no esporte, na economia e nos investimentos no país através do que este evento pode trazer. Espero que nossos governantes aproveitem da melhor maneira este evento único para o Rio e para o Brasil.
Viva esta energia!
Valeu a todos que estiveram aqui comigo, me apoiando e me dando força para que eu conseguisse este objetivo. MUITO OBRIGADO! Gracias! Thank´s!
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Meus amigos,
Hoje fiz um passeio pelo Rio guiado por um colega,o Zé Carlos (Rio de Janeiro) e mais duas moças, Mariana e Ju, (Brasilia e Juiz de Fora) respectivamente. Fomos na Floresta da Tijuca e vimos macacos e um mirante bacana demais. Lá do alto se vê todo o centro da cidade e as praias de Botafogo, Flamengo e Copabana. Passamos na Urca, morro da Gávea, São Conrado, Barra e praia de Grumari, onde paramos pra almoçar e vimos uma filmagem da próxima novela das oito da Globo, Duas Caras.
Após chegada, fui pra Vila e como estava de folga, apenas fui encontrar com o Gerado, jogador de futebol do México, pois ele pediu para que trocássemos o meu uniforme pelo dele. Eu, claro, disse “Si, claro! Vamos!”. Consegui uma bela camiseta do time.
Agora, novamente, estou em casa tomando uma Schin, R$ 0,79! Amanhã último dia quero aproveitar o máximo e finalizar de forma proveitosa a minha estada no PAN.
Valeu!
FOTOS:
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Hoje fui pra Vila e ficamos assistindo aos jogos no telão de futsal, volei e atletismo.
Também conheci o futuro jogador do Flamengo, Edmundo da seleção equatoriana!
Vamos torcer pro Cruzeirão reabilitar contra o Atlético-PR.
Veja fotos de hoje.
Marco Ivan, jogador de futebol do México com o boné que trocou comigo.
Edmundo, jogador de futebol do Equador e que está vindo pro Flamengo.
Nóhhh!!! Chuva o dia todo no Rio.
Hoje cheguei mais tarde no trampo. Não tinha nada de manhã, então resolvi chegar pro almoço e me preparar pra visita que seria às 14h com um grupo grande. O dia foi todo chuvoso e o Rio tava meio desanimado. A visita demorou pra chegar, quase 15h30 e durou duas horas. Desta vez recebi o colombiano Ivan Valencia, representante dos próximos jogos sulamericanos em 2011. O cara é gente fina demais. Muito simpático e comunicativo.
Antes da visitação dei uma passeada e consegui trocar meu chapéu do uniforme. Peguei um da delegação do México. Muito doido, bacana demais. Foi trocado com o jogador Marco Ivan, do futebol.
Agora estou em casa, tranquilidade e tomando aquela cerva gelada. Porém, não estou aguentando mais miojo e hamburguer todo dia à noite. Tá osso!
OBS.: Tia Linete, de novo meus parabéns. Felicidades!!! BJO
Veja fotinha do pessoal e do meu “Chefe”, Villar (O de bigode ao meu lado).
Sebastião, Marianne, Elisa, Daniela, Ana Paula, Luciana e Laila.
Zé Carlos, Juliana e eu, Villar, Ícaro e Nadja.
DanDan
Daniel Rodrigues
DanDan no PAN Rio 2007 